Que bom que você está aqui!

É com prazer que te recebo neste espaço! Esta "casa" virtual está em permanente construção e em cada "cômodo" há uma inquietante necessidade de fazer diferente! Meus textos, relatos e imagens buscam apresentar a você os passos que constituem minha caminhada pessoal, profissional e acadêmica. A partilha que faço não intui caracterizar-se por uma postura doutrinária, autoritária ou impositiva-opressora, mas ao contrário, apresenta-se como ato solidário (jamais solitário) de contribuição à discussões humanas, planetárias e éticas!



Como educador me vejo no compromisso de participar do processo histórico de libertação dos oprimidos, marginalizados e esquecidos, a começar por mim. Despindo-me de qualquer resquício de arrogância, prepotência e soberba apresento-me como aprendente num contexto de intensa renovação de conceitos e atitudes!



Assim convido-o a juntos pensarmos em nossa condição de partícipes da grande Salvação! Salvação plena do homem e da mulher místicos, políticos e planetários!



Fraterno abraço!








Casa Rosada - sede do governo argentino. Em frente está a Praça de Maio. É um local em que é possível conhecer um pouco da história e da cultura argentina.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Saída pela esquerda

Desde à revolução francesa costuma-se dividir o universo político em pelo menos dois grandes blocos ou lógicas: direita e esquerda. Nos tempos de Napoleão os membros da Assembleia Nacional que apoiavam o imperador assentavam-se à direita de seu presidente e os opositores à esquerda. Com o tempo foram sendo atribuídos à direita predicados como conservadora, reacionária, privatista, capitalista e opulenta e à esquerda identificada como anarquista, revolucionária, estatizante, comunista e socialista. No século XX, especialmente após a Segunda Guerra Mundial, esta diferenciação tornou-se mais concreta com a criação de dois grandes blocos de nações, um capitalista de caráter direitista e outro comunista com tendência esquerdista. Com a queda do muro de Berlim essa dicotomia dilui-se consideravelmente. Outro aspecto importante foram as sucessivas quedas de regimes ditatoriais de clara orientação direitista, como aconteceu no Brasil em 1985. No caso particular do Brasil, os remanescentes do regime direitista não entregaram o poder por reconhecerem passivamente a superação de suas condutas. Ao contrário, abandonaram o velho discurso e aos poucos migraram para os movimentos democráticos, sindicais e populares e a contragosto, assumiram o seu discurso. Mas apenas o seu discurso! Além disso, encontraram nestes movimentos alguns de seus líderes, dispostos a negociar novas adesões descaracterizando a legitimidade da própria esquerda. No Brasil atual não se costuma atribuir muita importância para a identificação do pensamento direitista e esquerdista. Ao contrário para a direita, convém disseminar a ideia de que esta dicotomia não tem razão de ser e que agora é tempo de moderar discursos. Como dito, a direita em seu esforço pela moderação assumiu o discurso esquerdista, com rompantes piedosos de atenção aos pobres, miseráveis e excluídos. Um discurso absolutamente descolado do pensamento original e principalmente da prática. Aos poucos estes esforços seduziram alguns líderes de esquerda que acolheram generosamente seus irmãos direitistas, para enfim, conquistar o poder. Mas a adesão de parte da direita teve e tem seu preço. Partidos políticos perderam completamente sua identidade; alianças uniram algozes e vítimas; acordos anularam convicções. No Brasil pós-ditadura, parte dos socialistas e liberais, revolucionários e reacionários dividem e sucateiam o Estado, criam partidos para negociar apoio legislativo por cargos executivos, enfim, promovem uma anarquia as avessas. Como consequência disto o mais evidente subproduto é a corrupção. Além disso, a mescla produzida por alguns líderes esquerdistas famintos por poder e direitista viciados pelo protagonismo político de cinco séculos, praticamente destruíram a legitimidade esquerdista. Por este descaminho repassa a ideia de que a esquerda foi diluída ou então que seu discurso está definitivamente superado. Mas por menos que seja reconhecido oficialmente é possível afirmar que sempre que algum Estado acolheu as demandas dos mais fracos e miseráveis foi pela esquerda. A prática de melhor redistribuição de renda, de educação libertadora e de políticas públicas inclusivas fundamentam-se em convicções esquerdistas. Assim considerando-se o Estado o ente protetor dos direitos fundamentais e a política, a arte de fazer com que estes direitos seja garantidos à todos é evidente que a saída é pela esquerda, pela boa e legítima esquerda.

Quem sou eu

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Benedito Novo, Santa Catarina, Brazil
Sou Mestre em educação, graduado em Biologia e Matemática, professor da rede estadual de Santa Catarina, com experiência em educação a distância, ensino superior e pós-gradução. Sou autor e tutor de cursos na área da educação no Instituto Veritas (Ascurra) e na Atena Cursos (Timbó). Também tenho escrito constantemente para a Coluna "Artigo do Leitor" do "Jornal do Médio Vale" e para a revista eletrônica "Gestão Universitária". Fui diretor da EEB Frei Lucínio Korte (2003-2004) e secretário municipal da Educação e Promoção Social de Doutor Pedrinho (2005). Já atuei na rede municipal de ensino de Timbó. Em 2004 coordenei a campanha que conduziu à eleição do Prefeito Ercides Giacomozzi (PMDB) à prefeitura de Doutor Pedrinho. Em 2011 assumi pela segunda vez, a direção da EEB Frei Lucínio Korte.